9 de mai. de 2010

Mães

Confesso a minha dependência afetiva e emocional em relação a mulher. O tempo não conseguiu romper o cordão umbilical que sempre me uniu a ela. Considero-me uma extensão, às avessas, desse ser magistralmente preparado pela criação. Pensem, bem!? Somos gerados e montados, peça por peça, no interior de seu corpo como se fossemos um robô; alimentado em seus seios e acariciado com todos os cuidados que um ser em estado latente requer. Impossível, que essa relação intensa dos primeiros anos não fique gravado no nosso subconsciente uma vida inteira. Somos parte dela.
Contrariamente ao que, através dos séculos as religiões tem nos ensinado, elas definitivamente, não foram criadas a partir de nossa costela. Todos os fatos demonstram que nós é que fomos criados a partir delas.
A ciência afirma as diferenças na utilização do cérebro e na maneira de pensar da mulher e do homem. E conclui, que pensamos de maneira diferente. Acho que não querem dizer que pensamos erroneamente.
Basta um olhar mais observador na sua maneira de tratar o ambiente ao seu redor para notar seu toque de sutileza.
É inevitável! Sempre associamos a imagem da mulher às de nossas mães. È um sentimento intuitivo e reflexivo. Ele está arraigado dentro de nosso subconsciente. E elas já nascem mães. Mães que acariciam, alimentam e incentivam o sonho de seus filhos. Por eles, se precisar, dão a vida.
O homem poderá um dia conhecer os mistérios guardados nas fronteiras do universo, mas com certeza, jamais poderá mensurar e entender a força que move o coração de uma mãe.
Mães, mulheres, adoráveis