21 de mai. de 2012

O que será do amanhã



Para uns o mundo vai acabar. Outros dizem que, no futuro, ele será bem melhor. E a discussão sobre a continuidade da vida no nosso planeta está longe de terminar.

O certo é que a matriz energética responsável pelo desenvolvimento humano foi baseada  somente no aproveitamento dos nossos recursos naturais. E o aumento da população aliada ao progresso científico e social dos povos está a exigir maior capacidade de produção de energia.

Os cientistas alertam para o aumento da temperatura do planeta, o degelo das geleiras, a poluição dos rios e o aumento do nível e da acidez das águas dos oceanos. Mas nada de concreto é realizado em benefício do meio ambiente. A extração desses recursos continua num ritmo nunca visto. A tecnologia é utilizada na consecução de máquinas eficientes e produtivas capazes de extrair grandes quantidades de recursos.  O que está resultando em grandes áreas de florestas devastadas e extração de toneladas de minérios em espaços de tempo cada vez menores.

Onde e quando iremos parar?

Se as pesquisas relativas a fontes alternativas de energia caminham a passos lentos. E os fóruns mundiais de debates sobre problemas ambientais, por sua vez, sempre resultam em esvaziamento das pautas de debates sem um compromisso de comprometimento das nações, para o encaminhamento de soluções. Os interesses das grandes corporações e dos governos vão de encontro aos tratados propostos por essas convenções que aconselham a exploração racional dos nossos recursos naturais visando um desenvolvimento com mais sustentabilidade. 

Os apelos dos ambientalistas, quase sempre, não são levados a sério e invariavelmente esses profissionais são rotulados de eco-chatos sendo, inconvenientemente, colocados numa posição de marginalidade.

O planeta terra, um templo de vida consagrado por Deus, e dedicado especialmente a vida humana, não pode mais esperar. Ele precisa, urgentemente, de uma mão defensora do seu propósito maior; a de garantir a continuidade de nossa espécie.

Estamos, novamente, no limiar de uma nova era. A espera do aparecimento de uma personalidade marcante,  com vontade e coragem suficiente de chutar o balaio de mercadorias de procedência duvidosa, dos vendilhões do nosso templo.