18 de jan. de 2009

Perdas e Ganhos

Pouca gente costuma levar a sério o antigo ditado popular. “Pra quem espera o tempo abre suas portas” Sempre se alimenta a esperança em algo que aguardamos....ao menos uma luzinha no final do túnel ( mais um) mas esse túnel não acaba nunca. Pra ver a luz mesmo, só morrendo pra nascer de novo, iniciando a vida novamente em uma outra realidade do tempo. O certo é que depois de anos na escola e cursinhos, faculdades e dificuldades (isso não foi um simples trocadilho), depois de anos e anos numa mesma instituição, numa mesma rotina, mesmos colegas e o stress dos chefes... ninguém agüenta! Então é chegado o dia de comemorar a independência seja lá do que for, o importante é comemorar, afinal resta pouco tempo, olha-se pra trás e faz-se o balanço das perdas e ganhos... Perdeu os cabelos, alguns ou todos os dentes, ganhou barriga, a alegria dos filhos, a preocupação com os filhos, ganhou umas entortadas na coluna,... à essa altura, com certeza, você já não é mais o príncipe que ela sonhou ....mas afinal, são anos investidos, então é melhor continuar a lavar suas próprias cuecas. Mas as reclamações por certo, continuarão com outras coisas banais quaisquer, não se faz necessário mencionar aqui a tampa do vaso sanitário essa já “Deu no saco!” ou então a atenção sem medidas, ao neto, deixando-o confiado demais. Enfim, uma infindável lista de impertinências caberia aqui. Então é olhar mesmo pra trás, imaginar-se lá com seus quinze aninhos novamente e sonhar tudo de novo. Mas agora com muito cuidado! Antes, é bom procurar ver se não existe um manual de instruções pra viver. É pra chorar ou pra rir?

Um comentário:

Anônimo disse...

Mauro,
Me sinto orgulhoso fazer parte da fundação desse bloco, que nasceu da insatisfação de alguns garotos, que nunca se conformavam com o final da noitada de folia no baile de Carnaval do clube 3 de Maio, nas manhãs de Domingo, e querendo sempre mais. Pegaram alguns tambores da Escola de Samba Aprendizes do Samba do amigo Douglas e sairam pela Avenida Getulio Vargas a bater e cantarolar. Assim, tudo começou.