19 de fev. de 2024
Folhinhas
18 de fev. de 2024
Pecado Capital
Antiguidades
Um tributo a mãe
Meninos e heróis
O tempo e a paisagem
Lição de vida
Era um homem com o dom da alegria – o que não quer dizer necessariamente que fosse sempre feliz; quer dizer que ele era capaz de rir e sorrir de coisas tolas, de continuar olhando com otimismo a vida mesmo na adversidade. Como ser humano e normal tinha defeitos, mas eles se perdiam diante da grandeza de suas qualidades. De poucas palavras mas de gestos fortes e marcantes. Sua presença era a harmonia do ambiente. Gostava de reunir seus filhos e senti-los por perto. Tinha um respeito admirável pelo ser humano. Dificilmente levantava a voz para alguém. O seu olhar era o sinal de aprovação ou desaprovação de nossos atos. Dedicado ao trabalho, conduzia a locomotiva sobre os trilhos como se eles fossem a sua própria estrada da vida. Sempre alimentava a esperança de um futuro melhor com a frase irônica que nunca saiu de minha memória. “Se vier o que eu estou esperando...” Onze anos se passaram e, de fato, nunca esqueci essa perda. No seu dia uma parte de mim chora essa ausência. Com meu pai aprendi de caráter, de humildade, generosidade, esperança, lealdade e verdade. Aprendi de perdoar – muitas vezes, a mesma pessoa todos os dias. Aprendi que sem trabalho não há sorte que nos acompanhe e que é preciso insistir. E também me lembro que entre tantas coisas boas que minha memória abarca dessa figura tão especial para a minha vida, uma das lições mais importantes que recebi do meu pai foi a de que nada deve nos paralisar. Ensinou-me que sempre deveremos ter o tempo como nosso aliado. Ele ajuda a resolver a maioria dos nossos obstáculos e descaminhos. Foi com essas lições que aprendi a me manter de pé, mesmo com ventos nem sempre favoráveis... Obrigado, pai, pela bonita lição de vida.
A história negligenciada
A pílula da vida
A balada do soldado
A sexta-feira dos meses
O carnaval da Laguna
Eu e o Carnaval
7 de out. de 2023
Nossa rua Ramalhete
Sobre o muro do colegio Estela Maris, nas tardes ensolaradas de verão, o namoro despretensioso e sem aparente razão, era trocado em bilhetes cheios de frases que tocavam o coração!
Na pasta do arquivo referente a eventos escolares, está gravada aquela conturbada aula pratica de Quimica onde a professora Isabel, ao manipular os elementos da experiencia, queimou os dedos.
O fato não teria acontecido, se a equipe escolhida para redigir o jornal Alvorada, não tivesse se reunido, na noite anterior no laboratório de quimica, acompanhada do famoso "limãozinho" trago por um colega, escondido na garrafa de café!
Até hoje não se soube quem, inadvertidamente, misturou as substancias da reação quimica que causou o acidente!
E naquela mesma noite, que por coincidencia antecedia a comemoração do dia do Estudante, houve tambem uma "encenação religiosa", realizada pelos incautos colegas no altar construido no interior do CEAL, para a Celebração da missa do Estudante.
Tal fato chegou aos ouvidos do Padre da Paroquia que desabou um ruidoso sermão aos fiéis na missa de domingo, contra a heresia praticada por aqueles alunos infieis!
Isto foi a gota d'água para um posicionamento mais firme da direção do estabelecimento que determinou a suspensão ás aulas, por tres dias, de alguns "redatores" do então jornal Alvorada, e a decretação do fim das proximas edições pelo, então, diretor, professor Rubens Ulisséa.
O Alvorada era um apanhado de conhecimentos de diversas areas da cultura e da ciencia, anualmente elaborado pelos alunos do terceiro ano do Científico, cujo destino final seria a biblioteca do CEAL, onde existia um acervo cultural, caprichosamente, cuidado pela Olga ( Olguinha), zelosa funcionaria daquele importante recinto!
Mais uma fustigada no arquivo da memória e vem a baila a gazeada da prova de Fisica, que aconteceria naquela tarde, ministrada pelo então, Mestre Sergio ( in memoriam), hoje no Oriente Eterno
Tivemos que estudar dobrado o resto do ano, para superar o Zero tomado pela turm.
A cuba-libre da coragem em nossas mãos era o bálsamo milagroso para chegar nas meninas com o convite decorado, tal como um refrão:
-- Muito prazer! Vamos dançar?
De rosto colado e atento a canção, falavamos coisas no ouvido de faze-las tremer dentro do vestido.
24 de jun. de 2023
Filosopapiando
Reflexão
22 de jan. de 2021
Desencanto
Eu faço versos como quem chora
De desalento. . . de desencanto. . .
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente. . .
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
– Eu faço versos como quem morre.
21 de dez. de 2020
A Conjunçao
19 de dez. de 2020
Eu, Papai Noel.
27 de out. de 2020
NIRVANA
Viver assim: sem ciúmes, sem saudades,
Sem amor, sem anseios, sem carinhos,
Livre de angústias e felicidades,
Deixando pelo chão rosas e espinhos;
Poder viver em todas as idades;
Poder andar por todos os caminhos;
Indiferente ao bem e às falsidades,
Confundindo chacais e passarinhos;
Passear pela terra, e achar tristonho
Tudo que em torno se vê, nela espalhado;
A vida olhar como através de um sonho;
Chegar onde eu cheguei, subir à altura
Onde agora me encontro - é ter chegado
Aos extremos da Paz e da Ventura!